Jorge Pimentel
Oh! Água do Homem
Que galegamente mudas
As margens férteis do Minho
Saudade pura da tua lida.
Rompe a rivalidade da terra
Amaina as ervas e os rochedos
Que amas secularmente tuas,
Pois tranquiliza-o no ventre.
Não sofras com a inerte água
Dos teus dias, a demora
Do Bem que te vivifica.
Sê continuamente o marco
Que eleva o outro lado
Da margem obscura e oca.
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