quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Rio

Jorge Pimentel

Oh! Água do Homem
Que galegamente mudas
As margens férteis do Minho
Saudade pura da tua lida.

Rompe a rivalidade da terra
Amaina as ervas e os rochedos
Que amas secularmente tuas,
Pois tranquiliza-o no ventre.

Não sofras com a inerte água
Dos teus dias, a demora
Do Bem que te vivifica.

Sê continuamente o marco
Que eleva o outro lado
Da margem obscura e oca.

Sem comentários:

Enviar um comentário