domingo, 28 de novembro de 2010

António Teixeira (Chã-de-Ribeiras)

Ó Iraque, Iraque
Terra rica, terra pobre,
Por tantos és odiada;
Que mal cometeste tu
Para seres tão bombardeada?
As crianças não brincam, não riem,
Os velhinhos ficam mudos;
Há um silêncio de morte,
E cada um fica à espera,
À espera da sua sorte.
É a árvore que não se agita;
É o breu que te ensombra,
Será que as estrelas brilham?
Até os rios serenam;
Os pássaros não cantam,
Os cães não ladram!
Continua o silêncio de morte;
Então; as bombas rebentam,
E ditam… a tua sorte.

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