segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Misterioso e Revolto

António Teixeira (Chã-de Ribeiras)

Ó mar belo e perigoso,
Eu te peço por favor,
Não venhas cá fora de novo,
Não massacres mais o Povo,
Para não causares mais dor.

Não te posso censurar,
Por tua agitação ser feroz,
Por natureza és assim,
Capaz de causar o fim,
Sem te preocupares em nós.

O prejuízo que deste,
Em vidas e material,
Pudesses tu tê-lo evitado,
Pois tanto mal foi causado,
Por tua fúria infernal.

Serena-te ó mar infinito,
E não causes mais tristeza,
Não destruas mais a terra,
Pois já lhe basta a guerra,
Para perder a sua beleza.

O que aconteceu na Ásia
Provocou choro e ais,
Acalma-te ó mar revolto,
Em mil mistérios envolto,
Não faças ninguém sofrer mais.

Sem comentários:

Enviar um comentário