domingo, 7 de novembro de 2010

Chuva

Tiago Cunha

Ela cai, mandada ou de livre vontade, não sei!
As rosas anseiam-na, os animais adoram salpicar-se nela.
Apenas ela nos limpa a sujidade de nos sujarmos,
Não falo da sujidade do homem que trata delicadamente o seu pedaço de terra, aliás isso
nunca foi sujidade, mas sim daquela, que nos faz matar uns aos outros, de odiar a nossa vida.
E de fazer correr lágrimas nos rostos das crianças.

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